Antes de mais nada, você sabe o que isso quer dizer? O termo cidadão do mundo, também conhecido como cosmopolita, se refere ao indivíduo que deseja ir além das fronteiras políticas, geográficas, e quaisquer outras que o separem de seus semelhantes. Afirma-se, sobre ser cidadão do mundo, que cada um é representante de si mesmo e por isso deve ser independente em sua condição de cidadão do planeta.
Conceitos acadêmicos à parte, vamos extrair o que há de melhor nessa definição: um cidadão do mundo é um ser neutro, que acima de qualquer coisa se identifica como SER HUMANO, para só então pertencer a um grupo, permanente ou temporário.
Por levar seus semelhantes em alta consideração, é contra qualquer tipo de preconceito e não vê barreiras étnicas ao conviver com outros povos. Pensando no coletivo tanto quanto pensa em si mesmo, não só respeita os costumes locais como busca conhecê-los de perto: experimenta sua comida, escuta sua música, se comunica em seu idioma e se conecta com o ambiente ao máximo, vivenciando assim experiências positivas e multiplicando o que é bom em seu próprio habitat.
Pensando em nossa realidade enquanto guias de Orlando, ser cidadão do mundo é algo que começa quando pisamos no aeroporto, ainda aqui no Brasil – nos despimos de nossas manias e abrimos espaço para o que é novo. Ao viajarmos de coração aberto, ávidos por novos aprendizados, observar outra cultura passa a ser mais prazeroso.
Em termos práticos…
- Troque a saudade e as reclamações pela falta do arroz com feijão diário pelo prazer de experimentar novos sabores. O prato brasileiro mais famoso de todos os tempos com certeza estará fresquinho esperando por você em seu retorno.
- Arrisque-se e faça aquele investimento em aulas de inglês valer a pena – o medo de tentar te impede de aprender palavras novas. Por mais que você se comunique, para falar com fluência você precisa ir além.
- Tenha em mente que ao viajar você fica com uma quantidade reduzida de roupas, calçados e acessórios, especialmente quando você leva seu uniforme na mala. Aproveite para fazer o estilo despojado e não se preocupe com fotos que repitam o mesmo visual, mesmo que seja apenas nos detalhes como o chapéu, o relógio, os brincos e até seu tênis surrado. O que é mais importante: um guarda-roupas que ninguém repara ou as memórias de viagem mais incríveis que você já teve? Não desperdice momentos por conta de materialismos bobos. Seus passageiros se lembrarão disso quanto estiverem de volta.
- Respeite, sempre. A fila, a ordem de chegada, a vez de tirar a foto com aquele personagem que você ama – na dúvida, faça aos outros o que gostaria que fizessem a você e lembre-se que sua atitude é exemplo para seus passageiros.
- Seja solidário, sorria, converse, ajude no que puder. Lembre-se que você também pode precisar de ajuda a qualquer momento, e essa ajuda pode vir de quem você menos espera… inclusive daquela empresa concorrente.
No fim das contas, o que marca na memória e no coração dos passageiros é a maneira como você age e o que eles aprendem ao verem seus exemplos. Se é para ser referência, então que você seja a melhor e mais inesquecível de todas elas. É uma responsabilidade enorme, e uma satisfação maior ainda. = )
Até mais!
Luciana Ribeiro
Change Treinamento em Turismo