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Olá amigos do Viajando para Orlando!

Como certamente já sabem, iniciei com a publicação anterior uma série sobre o que é preciso para ser um guia de Orlando. Mais do que ir aos parques e despencar de montanhas-russas, ser este super profissional que encanta a todos demanda preparo… físico e emocional, rs!



Ainda falando daquela listinha (listinha?) das qualidades necessárias para o trabalho, um guia de Orlando que se preze precisa ter o mínimo de comprometimento, que por definição, é a capacidade de disponibilizar todo o seu potencial em prol dos objetivos da equipe, e neste caso, da empresa que o contratou. Você veste a camisa de verdade ou tira o corpo fora na hora da decisão? Comprometimento é mais do que simplesmente estar disponível por um período de tempo, é defender os ideais da empresa, assumindo-a como se você mesmo fosse o dono do negócio.

Preciso dizer que gostar de gente é um requisito? Passar algum tempo em sua própria cia. é importante, mas se você é daqueles que prefere estar sozinho na grande maioria das vezes, pergunte-se: será que estou buscando o trabalho certo? Para ser um guia de Orlando é fundamental querer estar entre as pessoas, e a convivência com elas ao longo de, digamos, 15 dias é uma experiência cheia de altos de baixos, porém muito gratificante. Reforçando: tem que gostar de lidar com pessoas, ok? Relacionamento interpessoal é tudo nessa profissão!

Uma BOA dose de organização faz toda a diferença. É normal não seguir um padrão, ter seu próprio método, seu jeito especial de fazer as coisas; e você pode até se encontrar no meio da sua bagunça, nos seus papéis e anotações que mais ninguém entende. O problema é que ao dividir um grupo com seus colegas, é preciso que todos se entendam sem que um precise explicar demais ao outro… ao viajar como guia, você dividirá o quarto com outras pessoas, e possivelmente até com passageiros(as) em algumas situações. Você será parte de espaços destinados ao coletivo, onde o seu jeito não é o que prevalece e onde a organização é condição obrigatória para que todos se entendam. Preciso dizer mais?

Um guia de Orlando precisa ter MUITA paciência e resistência à frustração. Somos apaixonados pelos parques e pela energia que uma viagem a Orlando tem, não seriamos guias se não nos sentíssemos assim, e justamente porque gostamos de absolutamente tudo é que nos frustramos ao notar que nossos passageiros não compartilham da nossa paixão. É frustrante querer que eles curtam as paradas, os fogos, as atrações em si enquanto o que eles querem na verdade é dormir o dia todo e virar a noite nas festinhas pelo hotel. Nessas horas, precisamos lembrar de um detalhe importante: eles estão de férias e tem todo o direito de escolher entre o que gostam mais e gostam menos, por mais triste que isso lhe pareça.

Resistência à frustração é um ingrediente mágico na receita de um bom guia, e se deixar desanimar pelo desinteresse dos passageiros é uma falta de compromisso com seu próprio trabalho… conheço guias que perdem o brilho, ficam murchos, com vontade de voltar logo pra casa. Estar na Disney e querer voltar pra casa aliás é um sinal de que está na hora de parar, ou de começar tudo de novo.

Outro fator CHAVE para o seu bom desempenho como guia é a paciência, e no caso de grupos em Orlando, multiplique esse atributo por muitas vezes! Respire fundo, conte até 10, 20, 50, 100, até mil se for preciso, sorria e siga em frente. Não assuma que todas as perguntas são bobas, não pense que todos ouviram o que você disse e prepare-se para repetir a mesma instrução ao menos umas 2 vezes a cada recado. É assim mesmo, acostume-se e seja feliz!

E por falar em ser feliz, para encarar a rotina super puxada de Orlando, precisamos de bastante bom humor e entusiasmo. Se você acorda sorrindo e não precisa de 5 minutos para pular da cama, que ótimo! A boa notícia é que mesmo os que precisam de um tempinho de manhã podem se candidatar ao trabalho de guia. Bom humor não é sinônimo de acordar pulando da cama, dando bom dia aos passarinhos… se você for assim ajuda, claro, mas o importante mesmo é como você funciona da porta do quarto para fora. Lembre-se que ao sair de seu esconderijo (talvez uma palavra nem muito apropriada, já que o radar dos passageiros é bem rápido quando se trata de procurar pelo seu quarto no hotel) você faz parte de um espetáculo, você é um verdadeiro artista que deve estar pronto para dar um show ? qualquer semelhança com a filosofia Disney não é mera coincidência.

A capacidade de renovar as energias bem rapidinho também é fundamental. O dia-a-dia de um guia em Orlando é fisicamente muito desgastante, então é preciso aproveitar aqueles momentos mágicos e inesquecíveis para dar uma carga extra nas suas baterias: ver o sol se pondo em pleno World Showcase, saborear um sorvete gostoso enquanto olha o movimento da Main Street U.S.A., soltar a voz lá do alto da Sheikra, curtir o visual incrível de Hogsmead e suas atrações… a cada dia, encontre sua parada estratégica e faça algo que lhe traga calma, mesmo que só por alguns instantes, e você vai ver como os resultados são legais. As bolhas vão continuar nos pés e o cansaço pode continuar batendo forte, mas o bom humor fica a mil e a vontade de sair por aí mostrando tudo o que Orlando tem de bom só aumenta.

Ao ouvir a queridíssima Tia Ginha contar suas experiências, me lembro do que ela sempre dizia em relação aos passageiros: eles querem ser amados, respeitados, valorizados. E para que isso aconteça, precisamos saber ouvi-los. Mais do que escutar com os ouvidos, é preciso ouvir com o coração. Enquanto trabalhava na Disney, era comum ouvir dos visitantes a clássica pergunta: a que horas é a parada das 3h? No fundo, o que eles queriam mesmo era saber a que horas a parada passaria por onde eles estavam, e se eles teriam tempo para comprar um sorvete.

O que é óbvio para você não é óbvio para os outros, a sua ?bagagem pessoal? é só sua e ninguém jamais saberá exatamente as mesmas coisas que você, sob o mesmo ponto de vista. É por isso mesmo que ouvir com atenção, de coração aberto e em busca de aprender com a mensagem é fundamental, não só para um guia de Orlando, mas para qualquer pessoa. No nosso caso, procurar entender o que o passageiro realmente quer dizer e aceitar feedbacks dos colegas é importantíssimo ? 15 dias é um período muito curto para simplesmente desperdiçarmos nossas chances de acerto pela falta de uma escuta ativa, aberta e interessada.

Ainda há diversas competências e habilidades que gostaria de mostrar a vocês, mas fico por aqui, por hora. Pense com carinho nas linhas aqui de cima e pergunte-se: eu sou, ou quero ser um guia de Orlando, por que gosto de servir aos passageiros e ver seus sorrisos e olhos brilhando… ou simplesmente porque eu AMO estar na Disney e quero voltar pra lá a qualquer custo?

Seja qual for a sua resposta, com certeza o VPO está aqui para ajudar. E eu também!

Até breve,
Luciana Ribeiro
Change Treinamento em Turismo

 

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