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Gripe Suína

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Temos acompanhado a constante angústia daqueles que estão com viagem marcada para Orlando, e que ficam totalmente divididos e cheios de dúvidas, se devem adiar o tão esperado sonho ou desencanar de vez e embarcar de cabeça na planejada viagem.

Resolvemos então dividir com vocês uma recente experiência passada por uma pessoa próxima, experiência essa semelhante ao que passou a amiga Angelita aqui do fórum.



O Ricardo viajou para Orlando com o filho de 5 anos, e após três dias de pura folia, com muita chuva, piscina, calor, ar condicionado, começaram a aparecer os primeiros sintomas: febre, cansaço… e foi então, como ele mesmo disse, que com medo da gripe suína, ele começou a ver os seus sonhos virarem pesadelos.

Naquela noite, ele não conseguiu pregar os olhos, passou a noite toda acordado medindo a temperatura do filho e refletindo se deveria ou não avisar a esposa que tinha ficado no Brasil com o filho menor.

Pela manhã, já de malas prontas e preparado para voltar para o Brasil imediatamente, ele ligou para a esposa, que na mesma hora embarcou para os EUA.

Às 8:00h ele foi ao Centra Care e após a realização de exames, foi receitado o antibiótico Tamiflu comprimidos para ele e suspensão para o filho.

Depois da primeira dose, já no hotel (Allstars), o filho passou mal e vomitou, ele se desesperou e ligou para o resgate (o 911) e foi imediatamente ao Florida Hospital Celebration, onde informaram que tudo estava correndo bem, que essa reação era normal, e que era para ele ficar tranqüilo. De fato, depois ele viu na bula que este efeito poderia ocorrer.

Ele nos contou que apesar do resultado do exame dele ter dado negativo e o do filho ter dado positivo para a Influenza A, o tratamento dado por lá é profilático, ou seja, eles dão Tamiflu pra todo mundo que apresentar os sintomas de gripe.

Nosso amigo é um Mickeyro convicto que estava indo pela nona vez para o Mundo Encantado da Disney, e querendo mostrar para seu filho, que estava indo pela primeira vez, toda a magia do sonho que está escondida em cada cantinho de Orlando, e como ele bem disse, acabou exagerando na dose.

Segundo a sua interpretação e de alguns médicos, o que eles tiveram não passou de uma gripe normal, por causa da maratona maluca que eles estavam fazendo em Orlando.

Apesar da experiência tão diferente e um tanto estressante que ele viveu, ao chegar aqui no Brasil, ele gentilmente se prontificou a dividir tudo com a gente.

Aí vai a entrevista que fizemos com ele, que contem informações interessantes a quem está indo viajar:

Você acha que foram contaminados aqui no Brasil ou em Orlando?
R – Acreditamos que durante a viagem.

Tem alguma pista do local?
R – O único contato suspeito que tivemos foi na conexão Miami/Orlando. Encontramos uma família brasileira (pai e filha), que estavam “fugindo” da cidade deles por causa da epidemia. A intenção deles era ficar um tempo longe para “correr” do vírus.

Quanto tempo levou para ficarem bons?
R – Logo no primeiro dia não tivemos mais febre, porém nos sentíamos meio fracos, indispostos. Porém, logo passou, no terceiro dia já estávamos ótimos.

Os médicos comunicaram ao hotel da Disney em que você estavam hospedados?
R – Não. Eles tratam a gripe como algo muito normal, no “Florida Hospital Celebration” me disseram para levar uma vida absolutamente normal, chegaram a dizer até “volte para os parques”!

Como o pessoal do hotel reagiu? Ajudaram? Orientaram a adotar algum procedimento quanto a ficar no hotel? Puderam ficar no hotel sem problemas?
R – Tudo absolutamente normal.

No hospital, como foi o atendimento?
R – Tivemos um bom atendimento, normal, tanto no “Centra Care”, como no resgate e no Hospital.

O seguro cobre esse tipo de doença? Como foi o contato com a seguradora?
R – Sempre viajo com seguro, porém, desta vez, eu estava sem seguro, pois minha secretária se esqueceu de fazer.

Quanto você gastou com médicos e hospital?
R – No “Centra Care” paguei U$300,00 pela consulta e mais U$110,00 pelo Tamiflu. O atendimento do meu filho na emergência do Hospital ficou em U$1.200,00, mas paguei apenas U$600,00. Tive que retornar ao Hospital à noite e não me cobraram nada mais.

Observei então, que bem na entrada do Hospital tem uma placa enorme informando que eles fazem parte de um programa, o qual se você não tem o Social Security, nem dinheiro para arcar com as suas despesas, existe um fundo para isso. A partir desse momento não paguei mais nada. Toda a minha despesa foi relacionada para o meu seguro saúde do Brasil reembolsar.

A minha esposa, que tinha ficado no Brasil, ao saber que estávamos com gripe, viajou imediatamente para os EUA. Ela viajou com seguro saúde e fez duas consultas preventivas, uma no Centra Care e outra no Hospital (felizmente ela não pegou a gripe).

Tudo correu normalmente, informamos o seguro no Brasil, eles informam uma central em Miami e essa central nos contatou informando para onde ir.

Na primeira vez nos deram o endereço de um Centra Care, na segunda eu disse que queria ir a um Hospital, eles me disseram que eu poderia ir aonde quisesse, eles não podem te obrigar a ir aonde eles querem.

No avião de volta, vocês comunicaram o fato a Cia. Aérea? Viajaram de máscaras?
R – Como já estávamos no sexto dia, depois do aparecimento dos primeiros sintomas, e como estávamos medicados, fomos informados que já não éramos mais vírus-portadores, portanto não transmitíamos mais a doença, então não houve necessidade de informar nada.

Pois é gente, esta foi a experiência dele.

A decisão de viajar ou não viajar depende de cada um, e é verdade que estamos sujeitos a pegar esta gripe tanto aqui como lá, ou em qualquer outro lugar, e infelizmente o Brasil está ocupando o primeiro lugar no ranking de mortes por gripe suína.

Mas não podemos é deixar de viver, e já sabemos bem o que devemos fazer. Então para aqueles que estão indo para os Estados Unidos:
– jamais viajar sem seguro saúde,
– lavar as mãos com muita freqüência,
– tossir ou espirrar colocando a mão na frente (se tiver um lenço melhor),
– se policiar para evitar de colocar as mãos no rosto, e policiar as crianças também para não fazerem isso,
– usar o álcool gel sempre, e se estiver em Orlando, use o gel cada vez que sair de uma atração do parque (principalmente nas atrações que tem carrinhos e barras para a gente se segurar, pois todo o mundo põe as mãos),
– lavar as mãos e usar o álcool gel imediatamente antes de comer (pelo fato de levarmos as mãos à boca)
– e, por via das dúvidas, levar uma máscara no bolso, se perceber que vai aglomerar muita gente numa atração fechada, por exemplo, não tenha vergonha, use mesmo. Ou ainda, se a vergonha for muita, ou se não tiver uma máscara, leve um lenço e coloque na frente do nariz e da boca.

Assim, a gente se protege, e acaba protegendo os demais evitando que a gripe se alastre.

Mas se por acaso, a “porquinha” da gripe te pegar, não demore, vá ao hospital (chame o resgate, se necessário, como fez o Ricardo – ligue 911). Se trate e faça repouso, para ajudar a rápida recuperação. Assim, poderá aproveitar um pouco da viagem.

Sem querer tirar a seriedade do assunto, mas que tal passarmos a chamar a gripe de “Miss Piggy”, apenas para desanuviar um pouco?

Um abraço e saúde para todos nós!
A gente merece…
ºVivianº e ºCrisº

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